quarta-feira, 22 de abril de 2009

Uma breve introdução sobre o autismo

O autismo é uma síndrome comportamental na qual o processo de desenvolvimento é afetado, envolvendo dificuldades qualitativas na interação social e comunicação. Crianças com autismo apresentam dificuldades qualitativas em tarefas que exijam imaginação, reciprocidade social e atenção compartilhada (Kroeger, Schultz & Newsom, 2007).
O diagnóstico do autismo é muitas vezes tardio. Uma das dificuldades em se estabelecer o diagnóstico é que pode estar associado a outras deficiências, e as crianças acabam recebendo o diagnóstico da deficiência que é mais evidente. Em uma província no Canadá, British Columbia, a prevalência de crianças de 4 a 9 anos de idade com diagnóstico no espectro de autismo aumentou, de 12,3/10,000 em 1996 para 43,1/10,000 em 2004. Os autores atribuem esse aumento da prevalência há alguns fatores sendo o mais importante a troca de diagnósticos (Coo, Ouellette-Kuntz, Lloyd, Kasmara, Holden & Lewis, 2008).
Com a preocupação de diagnosticar com maior precocidade o autismo autores tentam identificar as principais características evidenciadas nas filmagens de crianças que foram posteriormente diagnosticadas com autismo em suas festas de aniversários do primeiro ano de vida. Várias são as dificuldades apresentadas por esse tipo de tentativa, uma vez que o contexto do dia-a-dia é muito diferente do apresentado no contexto dos aniversários. O contexto dos aniversários apresenta decorações chamativas, vários adultos e crianças, favorecendo uma hiperestimulação que pode dificultar a interação com o outro (Thorsen, Goldberg, Osann & Spence , 2008).
Embora existam indicadores do autismo em bebês, o diagnóstico ainda é bastante difícil (Freeman, 2004). Infelizmente a maior parte dos diagnósticos ocorre a partir dos 3 anos de idade. Quanto mais cedo for estabelecido o diagnóstico melhor os efeitos da intervenção, portanto se torna importante identificar as características dos Transtornos Globais do desenvolvimento nos primeiros anos de vida do paciente (Dawson, Osterling, 1997).

sábado, 18 de abril de 2009

Sonho de todo o fisioterapeuta



Um sonho de esteira! Olhem como o bebê se diverte!

sábado, 11 de abril de 2009

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Bebês na esteira

Não é novidade que bebês com síndrome de Down caminham mais tarde que o esperado para crianças com o desenvolvimento típico. A média de aquisição da marcha (se eu não estou enganada- se estiver e alguém souber a média correta mande um post por favor) foi por muito tempo 3 anos de idade.


Agora nos estados unidos essa média está sendo revertida com o uso de esteiras motorizadas.


Ulrich e Ulrich (2001) interviram em trinta famílias de crianças portadoras de síndrome de Down. A intervenção era realizada na casa da criança em uma esteira motorizada, cinco vezes por semana, oito minutos por dia. Os pais eram treinados para colocar as crianças na esteira. Os pais recebiam acompanhamento através de visitas domiciliares dos pesquisadores a cada duas semanas para a realização dos testes e para avaliar possíveis melhoras motoras. Nessa pesquisa o grupo que recebeu intervenção caminhou significativamente mais rápido que o grupo controle.
Tem bebês que caminharam com 13 meses de idade!



É isso ai, pais, fisios e profs a esteira pode ser uma solução para acelerar essa marcha!